domingo, 18 de agosto de 2013


Hipertensão é a principal causa de morte entre gestantes e mulheres que dão a luz (Foto: Marcelo Seabra/O Liberal) Os filhos de mães obesas têm 35% mais risco de morrer prematuramente na idade adulta, revela um estudo publicado nesta quarta-feira pelo "British Medical Journal" (BMJ), que alerta sobre a crescente epidemia de obesidade.
Os pesquisadores analisaram, na Escócia, 37.709 filhos de 28.540 mulheres nascidos entre 1950 e 1976. Durante o estudo, estas pessoas tinham entre 34 e 61 anos, e 6.551 já haviam morrido, por diferentes causas.

No momento de dar à luz, 21% das mães tinham sobrepeso (índice de massa corporal - IMC - entre 25 e 29,9) e 4% eram obesas (IMC igual ou superior a 30).
Segundo os pesquisadores, o risco de morte prematura aumenta em 35% entre os adultos nascidos de mães obesas e em 11% no caso de mães com sobrepeso em relação ao grupo nascido de mães com peso normal.
Os adultos nascidos de mães obesas têm 42% mais probabilidade de ser hospitalizados por problemas cardiovasculares que os demais, destaca o estudo. "É necessário se criar urgentemente estratégias de intervenção para controlar o peso antes da gravidez", advertem os autores, lembrando que uma a cada cinco mulheres grávidas na Grã-Bretanha é obesa.
Nos Estados Unidos, cerca de 64% das mulheres em idade fértil têm sobrepeso, incluindo 35% de obesas, e a tendência é similar na Europa.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1,4 bilhão de pessoas com mais de 20 anos tinham sobrepeso em 2008, incluindo 300 milhões de mulheres e 200 milhões de homens obesos.
Os casos de obesidade têm se multiplicado em escala mundial desde 1980, quando o percentual de mulheres obesas na hora do parto era de 4%, lembra a professora Rebecca Reynolds, autora do estudo.

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