segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Site de vídeos estreou sua premiação neste domingo (2), em Nova York. Lena Dunham, da série 'Girls', causou polêmica com curta sobre suicídio.

Eminem  (Foto: Reuters)O site YouTube concedeu neste domingo (3) ao rapper Eminem o prêmio de artista do ano, na primeira edição do YouTube Music Awards.
A cerimônia, exibida ao vivo pelo portal a partir do Pier 36 de Nova York, teve início com o grupo canadense Arcade Fire e a interpretação de "Afterlife" em um "vídeo ao vivo", com um coral de meninas.
Em seguida, Lady Gaga, sem o figurino exótico que a tornou famosa, interpretou uma canção anônima ao piano em um tom melancólico. Fotografias mostraram a enigmática artista aparentemente aflita no palco.
O YouTube, que pertence ao Google, deixou a organização do evento nas mãos do cineasta Spike Jonze, diretor de filmes como "Quem quer ser John Malkovich?" (1999) e "Onde vivem os monstros" (2009).
A apresentação ficou a cargo do ator Jason Schwartzman e do comediante Reggie Watts. Jonze disse que desejava permanecer fiel às origens experimentais do site.
A premiação teve seis categorias: vídeo do ano, artista do ano, melhor resposta de um fã, fenômeno YouTube, artista revelação e inovação do ano. Os indicados foram selecionados de acordo com os vídeos mais assistidos, mais compartilhados e que receberam mais avaliações positivas no último ano, segundo o YouTube.
O prêmio de artista revelação parece ter atendido o desejo de Jonze: a dupla Macklemore & Ryan Lewis venceu com um vídeo gravado com US$ 5 mil dólares e disponibilizado no YouTube com grande sucesso.
Apesar da presença de Miley Cyrus, PSY, Lady Gaga e Justin Bieber na categoria melhor vídeo, o prêmio foi para o grupo sul-coreano Girls' Generation, com a canção "About a boy". Os vídeos indicados receberam mais de 1,9 bilhão de acessos antes da cerimônia de domingo, segundo o YouTube.
Eminem recebeu o prêmio de melhor artista e interpretou "Rap God" no evento de Nova York, de maneira mais discreta que o habitual.
O momento mais controverso da festa foi um curta-metragem da atriz Lena Dunham, criadora da série da HBO "Girls", no qual um homem apaixonado, aparentemente com depressão, decide cometer suicídio com uma jovem que acaba de conhecer.
A decisão foi do público e a atriz elogiou a escolha, pouco depois do sangue das vítimas do suicídio simulado ter atingido os espectadores. A violinista Lindsay Stirling, que teve a carreira impulsionada pelo YouTube, venceu na categoria melhor resposta para vídeos que foram remixados ou parodiados por "Radioactive".
O prêmio de fenômeno do ano ficou com "I knew you were in trouble" de Taylor Swift e o de inovação com "Destorm power", o 169º usuário com mais assinaturas no YouTube e cujos vídeos no site foram assistidos mais de 200 milhões de vezes.
O YouTube virou referência para a música, deixando para trás, por exemplo, a MTV, canal que acompanhou desde o início a criação dos videoclipes e que hoje tem sua popularidade abalada.
Em agosto do ano passado, a agência Nielsen divulgou uma pesquisa na qual 64% dos adolescentes americanos escutavam música pelo YouTube. O rádio aparecia com 56%. E, paradoxalmente, as gravadoras também se beneficiam do sucesso de seus artistas no YouTube, apesar do site ter acesso gratuito.
A indústria musical arrecadou US$ 500 milhões nos últimos anos com publicidade no YouTube, segundo Vivien Lewit, diretora de colaborações musicais do portal.
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