segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Cães começam a ultrapassar o limite de serem pets, estão sendo vistos como elementos da família, como filhos

Nem tudo é ruim na separação de Grazi e Cauã. Ao menos uma coisa está indo bem: um não está empurrando para o outro os cachorros, mas, ao contrário, casal está em disputa, ambos querem os bichos.

Como nós, humanos, chegamos a esse estágio civilizatório, em que queremos levar conosco os cachorros e, como justificação, alegamos não questões egoístas, mas o interesse dos próprios cachorros? Ao menos foi isso que Cauã disse: ele argumentou que os cachorros tem mais afinidade com ele.
Faz tempo que vivemos apegados aos cachorros, ainda que muitos deles estejam nas ruas, sofrendo, e outros em laboratórios, praticamente no inferno. Mas, se compararmos com o passado, veremos que demos passos incríveis na consciência do que hoje chamamos de “direitos dos animais” - direitos que, inclusive, já fazem parte de nossa legislação, embora algumas pessoas, e até mesmo universidades, queiram desrespeitar.
Como que saímos de uma consciência quase zero para o que temos hoje?
A concepção bíblica nos faz diferentes dos animais. Somos criaturas de Deus, porém nós nos parecemos com o Criador e os animais não. Além disso, a Bíblia também diz que o homem deve comandar a Terra e, nesse trabalho, cuidar dos animais, mas pode submetê-los ao seu desígnio - e eis aí a brecha para a desgraça.
A concepção filosófica helenista que se associou à concepção bíblica falou algo um pouco diferente quanto ao domínio dos animais. Todavia, não se cansou de insistir na nossa diferença, na nossa superioridade e, a partir daí, procurou legitimar a utilização dos animais.
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