domingo, 15 de setembro de 2013

Foi detido com 20 “petecas”de pasta de cocaína, Edivan da Silveira Gama, de 22 anos, dentro da própria casa, na 6ª Travessa da Agrovila São Pedro, em Marituba, no início da madrugada de ontem. Segundo a polícia, o suspeito viu a viatura e correu para dentro da casa. Além do tráfico de drogas, Edivan responde por dois homicídios, em abril e junho deste ano, ocorridos no mesmo município e seria o pivô que motivou a tortura de uma adolescente de 16 anos, no último final de semana.
Casal é preso por tráfico e tortura de adolescente (Foto: Wagner Almeida)Além de Edivan, para a surpresa da polícia, dentro da casa foi encontrada Gleice Aline Araújo, 22, sua ex-esposa, que teria participado da tortura de uma adolescente no último final de semana, no bairro Beija-Flor, em Marituba. Ela foi encaminhada pela PM para prestar depoimento e confessou parte das acusações feitas contra ela.
O tenente PM Alexsandro Fonseca, do 21º Batalhão de Polícia Militar (BPM) falou que estava em ronda, quando percebeu a atitude suspeita de Edivan em via pública. “Quando dobramos na rua da casa dele, o Edivan estava na frente de sua casa e quando percebeu a viatura se aproximando, jogou um saco plástico fora e saiu correndo para dentro da residência. Entramos, fizemos uma revista e encontramos o entorpecente na sacola que ele tentou despachar”, disse
Conforme o policial, Gleice Aline estava dentro da casa, quando a polícia chegou e ao ser reconhecida pelo envolvimento na tortura de uma adolescente, foi levada junto do ex-marido para a Seccional Urbana de Marituba, para prestar depoimento. Edivan foi indiciado em flagrante por tráfico de droga, mas negou a posse do entorpecente apreendido pela PM e negou também que teria engravidado a adolescente torturada no final de semana. 
“Essa droga não era minha. Eles (policiais militares) encontraram na casa do vizinho. Agora essa história da menina (adolescente) eu só fiquei com ela uma vez. Ela não tava grávida e não tive nada a ver com essa tortura aí”, alegou.
Diferente dele, Gleice, que foi levada somente para ser ouvida pela Polícia Civil, confessou que participou da tortura e detalhou os motivos que a levaram a fazer o que fez. 
“Essa garota é ‘quase’ minha prima na família e se envolveu com o Edivan, meu ex-marido com quem tenho uma filha de três anos. Ela disse que estava grávida há um mês dele e ficava me ligando todos os dias, me perturbando, me irritando cada vez mais. Mas nem grávida ela estava. Ainda fui com ela na farmácia, compramos o teste de gravidez e deu negativo”, disse. Além do fato da adolescente, supostamente não estar grávida, ela afirmou que não estava armada, mas se estivesse teria assassinado a jovem, mas negou que tivesse a obrigado a beber urina. 
“Depois que saímos da farmácia, fui com ela para o Beija-Flor. E lá na casa dela bati, cortei o cabelo dela e a amarrei na cadeira. Eu só ia bater, mas me subiu uma raiva muito grande. Eu não estava armada. Se eu estivesse, eu teria estourado a cabeça dela por causa da raiva que eu tava sentindo! Eu não estava com revólver e nem a obriguei tomar urina. Isso é mentira. Desde que eu soube da traição dele com aquela menina eu não quis mais saber dele (Edivan)”, finalizou. Conforme a Polícia Civil, Gleice Aline seria liberada após prestar depoimento, pois como não houve flagrante, ela responderá em liberdade o inquérito policial por tortura e cárcere privado. Após isso, o depoimento dela seria anexado no inquérito do caso e posteriormente a Justiça iria solicitar o pedido de prisão preventiva dela.
(Diário do Pará)


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