sábado, 5 de outubro de 2013

Homem foi preso na sexta (4) em SC e estava preso em Rio Negro (PR). Garota de 18 anos foi encontrada morta após pegar carona com o suspeito.

O homem suspeito de matar a estudante Aline Moreira, de 18 anos, José Ademir Radol, foi encontrado morto na cela da Delegacia de Rio Negro, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele estava foragido e foi detido na sexta-feira (4), em Santa Cecília (SC), na casa da irmã sem resistir à prisão, de acordo com a Polícia Civil do Paraná. Radol era namorado da mãe de Aline. O corpo dele foi encontrado por volta das 23h de sexta-feira, cerca de três horas depois de o suspeito ter sido colocado na cela.
Suspeito foi preso na tarde desta sexta-feira (4) em Santa Catarina e encaminhado para Rio Negro (Foto: Divulgação/Delegacia de Rio Negro)Suspeito foi encontrado morto três horas depois de ter sido colocado dentro da cela da Delegacia de Rio Negro, na Região Metropolitana de Curitiba (Foto: Divulgação/Delegacia de Rio Negro)

Aline Moreira foi encontrada morta em Curitiba (Foto: Reprodução/Facebook)
Aline Moreira foi encontrada morta na Região de Curitiba (Foto: Reprodução/Facebook)
O delegado contou que recebeu informações de que Radol tinha parentes em Santa Cecília. Em contato com a polícia de Santa Catarina, Alves conseguiu o endereço, foi até o município catarinense e passou por três diferentes locais até encontrar o suspeito na casa da irmã.
O corpo de Aline foi encontrado na terça-feira (1º). Ela morava com a mãe em Mafra (SC) e pegou carona com o namorado da mãe no dia 27 de steembro porque precisava ir a Curitiba para um compromisso, quando desapareceu. Segundo o delegado, a dupla foi vista por um pescador em um matagal da região de Rio Negro, pouco antes do crime. "A testemunha que visualizou os dois contou à polícia que cerca de uma hora depois viu só o rapaz no mesmo local e que ele tentava esconder o rosto", acrescenta.
O delegado responsável pelo caso, Sérgio Luiz Alves, disse ao G1 que, a princípio, o homem se enforcou com lençóis amarrados que formam uma corda de pano, conhecida como “tereza”. “O corpo vai para o IML [Instituto Médico-Legal] para perícia. O laudo vai confirmar se, de fato, foi suicídio”, relatou o delegado.
O suspeito estava em uma cela chamada de “seguro”, onde ficam os presos por estupro, violência contra a mulher e que são hostilizados pelos demais detentos, conforme o delegado. Outros três homens estavam presos na mesma cela junto com Radol.
Na sexta-feira, após ser preso, Radol foi interrogado por duas horas na Delegacia de Rio N egro. Segundo o delegado, o suspeito negou o crime e deu informações contrárias ao que já havia sido apurado pela polícia. “Ele disse que deixou a garota no fim da tarde na Rodovia do Xisto, próximo à Lapa [Região Metropolitana de Curitiba, sendo que ele tinha sido visto às 21h com ela. Ele também falou que perdeu a chave do carro, porém, a chave do carro estava ao lado do corpo da vítima”, afirmou Alves.
'Malvadeza'
“Ele foi para a casa de uma sobrinha que mora no meio do mato, a 20 quilômetros da cidade, onde para se chegar tem que andar a pé por três quilômetros. Lá, ele contou para o marido da sobrinha que tinha feito uma ‘malvadeza’ e então, por não aceitarem o ocorrido, o mandaram embora”, relatou. José Ademir Radol tinha 45 anos e, segundo o delegado, não tinha profissão.
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