terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

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Presidência do colegiado era pleiteada pelo deputado Bolsonaro (PP-RJ). Líderes dos partidos ainda fecharam acordo para criar uma nova comissão.

O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta terça-feira (18) que a Comissão de Direitos Humanos será presidida por um representante do PT. A decisão do partido foi anunciada em reunião entre os líderes dos partidos da Casa nesta tarde.

O cargo de presidente do colegiado vinha sendo pleiteado pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido por declarações polêmicas e por apoiar o presidente da CDH durante o ano de 2013, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP).

Os líderes dos partidos também acordaram que a Comissão de Turismo e Desporto deverá ser dividida em duas - uma de turismo e outra de esporte. O objetivo da divisão é dar o comando de um colegiado ao PSC, que pelo tamanho reduzido da bancada não teria direito a qualquer comissão. Com a perda de parlamentares para outras siglas, o partido tinha perdido o direito a presidir comissão.

“Direitos Humanos vai ficar com o PT. Ele reivindicou e nenhum partido demonstrou o interesse. E havia o interesse do partido de retomar [o comando] da comissão, que sempre foi dele”, afirmou Henrique Alves.

“O PSC, pela entrada de dois novos partidos, ficaria sem nenhuma comissão. A presidência da comissão que dá ao partido visibilidade. Já havia o entendimento antigo de desmembrar alguma comissão. Aproveitamos essa oportunidade e separamos turismo e esporte. Sendo assim uma das comissões será destinada ao PSC”, afirmou Alves.

Na semana passada, os líderes não conseguiram fechar acordo sobre que medida seria tomada para garantir que a distribuição das comissões fosse feita segundo o interesse dos partidos. O PSC pedia a criação de mais um colegiado para poder ter direito ao seu comando. O PT, por outro lado, reclamava pela criação de uma segunda comissão, para que pudesse presidir conforme a ordem da proporcionalidade estabelecida pela Câmara.

De acordo com o presidente da Câmara, a nova comissão que será criada não gerará novos custos para a casa. “Não pode criar cargos. Vai ter remanejamento de cargos para essas comissões. Só para o espaço físico que vamos tentar encontrar uma solução”, disse.
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