sexta-feira, 14 de setembro de 2012


As investigações para prender os integrantes da quadrilha que causou terror em São Miguel do Guamá, nordeste do Estado, na última terça-feira, continuam com todos os esforços. Policiais civis e militares cercaram todos os limites do município e a divisa com o estado do Maranhão, mas, por enquanto nenhum bandido foi capturado.
O assalto milionário foi considerado audacioso e uma afronta aos policiais civis e militares. Os bandidos explodiram o destacamento da PM e dispararam rajadas de metralhadoras nos policiais que estavam de expediente. Os militares ainda tentaram responder, atirando contra o grupo de assaltantes que cercaram o local. “Os policiais foram corajosos, pois o armamento dos bandidos era maior e eles foram pegos de surpresa. Nossos policiais só tiveram a opção de revidar e sair pelos fundos do destacamento. Felizmente, ninguém se feriu com as granadas e as rajadas de metralhadoras”, disse o comandante do CPR III, Tenente Coronel Bitencourt.
Enquanto um grupo segurava os PMs no destacamento, os demais bandidos, cerca de quinze homens, explodiam o Banco do Brasil que fica às margens da rodovia federal BR – 010. A explosão foi ouvida a vários quilômetros de distância. Os bandidos estavam preocupados em roubar apenas o dinheiro deixado nos dois cofres da agência. De acordo com informações do superintendente da zona do salgado, os três caixas eletrônicos, contendo um valor aproximado em R$ 600 mil, foram esquecidos pela quadrilha. “Eles sabiam o que queriam. Foram com o objetivo apenas de levar todo o dinheiro que estava nos cofres. Deixaram os caixas eletrônicos sem nenhum arranhão. É uma quadrilha especializada nesse tipo de assalto”, disse o delegado Luiz Xavier.
A agência do Banco do Brasil de São Miguel do Guamá, não divulgou o valor exato que foi levado pela quadrilha, mas como se trata de inicio do mês, a polícia acredita que o valor ultrapasse mais de R$ 1 milhão de reais. O delegado Luiz Xavier informou que o grupo tem ramificações em outros Estados, mas contou ajuda fundamental de gente do município. “É uma quadrilha extremamente perigosa e audaciosa. Eles deviam ter informantes de toda movimentação do banco e da polícia. Com certeza, parte do grupo é de outros estados.
Estamos analisando as imagens do circuito interno que conseguimos para ter mais respostas desse assalto”, disse.
Segundo ainda o delegado, a quadrilha mostrou frieza durante a execução do serviço. O grupo não demonstrava nervosismo e nem preocupação em levar o dinheiro. “As imagens mostram um grupo perigoso e especializado nesse tipo de assalto. Eles sabiam que tinham tempo suficiente para roubar o dinheiro. O caminhão tipo bi-trem usado pela quadrilha, não foi utilizado para levar o dinheiro. Foi usado com o objetivo de destruir e passar por cima de qualquer barreira policial que por ventura fosse montada”, concluiu Luiz Xavier.
Grupos especializados da polícia civil e militar, como o Comando de Operações Especiais (COE), Grupo de Pronto Emprego (GPE) e da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), estão na região do nordeste paraense para tentar levantar pistas que levem aos integrantes da quadrilha. Por enquanto, ninguém foi preso.
(Diário do Pará)
(Foto: Polícia Civil)


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