sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Projeto Conectar foi desenvolvido para levar o sinal de internet às comunidades distantes dos grandes centros urbanos
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O teste do Aeróstato Brasileiro de Banda Larga (ABBL), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), foi realizado por volta das 11h no pátio do instituto. Equipado com transceptores, o balão foi içado a 240 metros de altura, conectando-se por rádio a um ponto fixo no município e a um veículo.
Os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, acompanharam o teste.
Já no auditório, a conexão gerada pelo balão propiciou a realização de duas teleconferências via Skype, uma a 2,5 quilômetros (km) e outra a aproximadamente 30 km do Inpe.
Os ministros foram convidados a participar da teleconferência e conversaram com uma equipe do instituto instalada na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista, e com outra em Passa Quatro (MG).
Parceria
Paulo Bernardo destacou a importância do projeto para levar banda larga de alta qualidade a comunidades distantes e de difícil acesso para a instalação de rede terrestre de fibra óptica. “Será fundamental para cidades isoladas da região Amazônica, que ainda não são atendidas pelas operadoras”, afirmou.
Raupp ressaltou que, caso novos testes comprovem a eficácia e viabilidade do dispositivo, o projeto poderá ser uma importante ferramenta para a ampliação do acesso à internet no país. “O sucesso deste primeiro teste evidencia que vale a pena investirmos em tecnologia nacional. Espero que o projeto continue avançando para que futuramente colabore para as regiões mais afastadas, como por exemplo, a amazônica, terem um eficaz sinal de internet”, disse.
Um dos pontos destacados durante o evento foi a importância da parceria entre governo federal, CPqD e empresas especializadas, para o desenvolvimento da iniciativa.
De acordo com o coordenador do projeto no Inpe, José Ângelo Neri, o equipamento tem potencial para colaborar consideravelmente com o PNBL, pois “usando radiofrequência, atinge uma maior área de cobertura em comparação às torres convencionais. Assim, essa alternativa pode ser feita com custo competitivo em relação às tecnologias existentes, além do sinal ser até melhor”, destacou. 
Com informações do MCTI e Telebras
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