O teste do Aeróstato Brasileiro de Banda
Larga (ABBL), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe/MCTI), foi realizado por volta das 11h no pátio do
instituto. Equipado com transceptores, o balão foi içado a 240 metros de
altura, conectando-se por rádio a um ponto fixo no município e a um
veículo.
Os ministros das Comunicações, Paulo
Bernardo, da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e o
presidente da Telebrás, Caio Bonilha, acompanharam o teste.
Já no auditório, a conexão gerada pelo
balão propiciou a realização de duas teleconferências via Skype, uma a
2,5 quilômetros (km) e outra a aproximadamente 30 km do Inpe.
Os ministros foram convidados a
participar da teleconferência e conversaram com uma equipe do instituto
instalada na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista, e com outra em
Passa Quatro (MG).
Parceria
Paulo Bernardo destacou a importância do
projeto para levar banda larga de alta qualidade a comunidades
distantes e de difícil acesso para a instalação de rede terrestre de
fibra óptica. “Será fundamental para cidades isoladas da região
Amazônica, que ainda não são atendidas pelas operadoras”, afirmou.
Raupp ressaltou que, caso novos testes
comprovem a eficácia e viabilidade do dispositivo, o projeto poderá ser
uma importante ferramenta para a ampliação do acesso à internet no país.
“O sucesso deste primeiro teste evidencia que vale a pena investirmos
em tecnologia nacional. Espero que o projeto continue avançando para que
futuramente colabore para as regiões mais afastadas, como por exemplo, a
amazônica, terem um eficaz sinal de internet”, disse.
Um dos pontos destacados durante o
evento foi a importância da parceria entre governo federal, CPqD e
empresas especializadas, para o desenvolvimento da iniciativa.
De acordo com o coordenador do projeto
no Inpe, José Ângelo Neri, o equipamento tem potencial para colaborar
consideravelmente com o PNBL, pois “usando radiofrequência, atinge uma
maior área de cobertura em comparação às torres convencionais. Assim,
essa alternativa pode ser feita com custo competitivo em relação às
tecnologias existentes, além do sinal ser até melhor”, destacou.
Com informações do MCTI e Telebras
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