A entrega do Prêmio Rio Sem Preconceito, na noite desta terça-feira
(26), no Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio, homenageou personalidades que
de alguma forma contribuíram na luta contra a discriminação na cidade e no
país. Ao todo 14 pessoas foram homenageadas. Uma das eleitas para subir ao
palco e receber o prêmio foi a paraense Bruna Lorrane.
O evento, organizado pela Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual
(Ceds), destacou a necessidade de acabar com todo o tipo de preconceito — não
somente o da discriminação sexual. Um grupo de bailarinas deficientes visuais
da Associação de Ballet e Arte para Cegos Fernanda Bianchini, por exemplo,
emocionou o público após uma apresentação intensa.
A Ceds convocou os internautas para escolher um homenageado. O voto
popular elegeu Bruna Lorrane - responsável pela criação do nome social para
transexuais. "A segregação do LGBT se dá pelo preconceito, discriminação e
violência. Nós somos tratados sempre como quase. Temos sempre que fazer a mais,
que fazer diferente. Eu fui um quase menino. Hoje um dia eu sou uma quase
mulher. Eu poderia ter uma união estável, posso quase casar", disse a
transexual.
Foram agraciados também as
cantoras Daniela Mercury e Preta Gil, o ministro do Supremo Tribunal
Federal Joaquim Barbosa, e a cantora do The Voice Brasil Elle Oléria.
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