Arcebispo
emérito diz que religioso aproximou a igreja das comunidades. Dom Orani
Tempesta foi arcebispo de Belém no período de 2004 a 2009.
A comunidade católica do
Pará comemorou a nomeação de Dom Orani João Tempesta para o posto de cardeal
pelo papa Francisco no último domingo (12). Tempesta, que atuava como
arcebispo do Rio de Janeiro, foi
líder religioso dos católicos paraenses entre 2004 e 2009, quando exercia o
cargo de arcebispo de Belém.
"Foi uma alegria muito
grande a nomeação de Dom Orani, que já era esperada há muito tempo. A notícia
deixa a comunidade católica de Belém, do estado do Pará, muito feliz. O carinho
que os paraenses têm por ele é a prova da relação afetuosa que desenvolveu com
a cidade através da igreja", comenta Dom Vicente Zico, arcebispo emérito
de Belém.
Para Dom Vicente
Zico, a atuação do religioso diretamente com as comunidades católicas está
entre os seus legados. "A cidade deve muito a ele pelo trabalho que fez
aqui e pela dedicação com que vem conduzindo a arquidiocese do Rio de Janeiro
há 4 anos, sempre levando a igreja ao povo. O carinho que os paraenses têm por
Dom Orani é a prova da relação afetuosa que desenvolveu com Belém através do seu
ofício", completa.
Durante o período que
esteve em Belém, Dom Orani foi
presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB, órgão máximo da Igreja
Católica no país. Simples e popular, Dom Orani conquistou a admiração do povo
pela devoção na padroeira dos paraenses Nossa Senhora de Nazaré e o esforço
para que o Círio chegasse a todos os fiéis.
“Ele fez muito pelo Círio.
Na romaria que vai para Ananindeua, ele pediu para que as procissões passassem
nos bairros mais necessitados. A pedido dele, a procissão foi alterada em
aproximadamente 20 km, para enfatizar a evangelização para todos. Ele mexeu
bastante com essa discussão”, conta diácono José Ventura, coordenador do Círio
de Nazaré nos anos de 2007 e 2008.
O diácono destaca
ainda o esforço do antigo arcebispo de Belém em propagar a devoção em Nossa
Senhora de Nazaré: “Logo que ele foi para o Rio de Janeiro levou nosso
Círio para lá. A imagem peregrina passa três, quatro dias lá”, ressalta o
diácono.
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