Um estudo da Agência de
Saúde Pública de Barcelona mostra que mulheres de classe média têm a vida
sexual melhor que suas equivalentes mais pobres. Renda e status fazem diferença
para elas, conferem independência e isso, aparentemente, melhora o sexo. O
estudo foi publicado na revista “Annals of Epidemiology”.
Mulheres
que ganham mais são menos propensas a estar em um relacionamento abusivo, e a
sofrer estupro ou agressão sexual. Elas também ficam mais propensas a deixar um
relacionamento abusivo cedo ou procurar ajuda ou aconselhamento profissional,
disseram os pesquisadores.
A
médica Dolores Ruiz, da Agência de Saúde Pública de Barcelona , descobriu que
essas mulheres têm “mais consciência de suas necessidades e maior capacidade de
desenvolver sua sexualidade em benefício próprio”.
O
estudo mostra que, assim como os homens, mulheres que têm dinheiro e status
também se sentem poderosas e no controle da própria vida. As mulheres também
relataram uma vida sexual mais gratificante quando tinham uma relação estável
em vez de ter um parceiro casual ou uma série de parceiros de sexo casual — 90%
afirmaram estar satisfeitas com sua vida sexual em geral.
Entre
os homens, 97% com um parceiro estável estavam satisfeitos em comparação com
88% que preferiam sexo casual. Já entre as mulheres, 96% estavam satisfeitas
com a monogamia em comparação com 80 % daquelas que fazem sexo casual.
Pesquisadores
da Agência de Saúde Pública de Barcelona estudaram as respostas de 10 mil
pessoas a partir da Pesquisa Nacional de Saúde Sexual espanhola, em 2009.
Os
autores de relatórios disseram esperar que as descobertas levem a políticas de
saúde pública que visam a falta do uso de contraceptivos e os problemas de
abuso sexual entre as famílias de baixa.
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