
a Igualdade Racial (Seppir) também
divulgou nota sobre o caso nesta sexta-feira, afirmando que enviará na
segunda-feira (13) ao Ministério Público do Rio de Janeiro pedido de apuração
de responsabilidade de crime de racismo e de discriminação racial. O
MercadoLivre entregou hoje à Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial, vinculada
à Seppir, os dados cadastrais e de acesso do usuário que fez a postagem,
solicitados ontem (9). As mesmas informações já haviam sido encaminhadas à
Polícia Civil.
Segundo o ouvidor nacional da Seppir,
Carlos Alberto Silva Júnior, o autor da postagem pode ser enquadrado no Artigo
20 da Lei n° 7.716/1989, que prevê pena de reclusão de dois a cinco anos e
multa para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de
raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Na nota publicada pela
secretaria hoje, Silva Júnior afirma que "é inaceitável a tentativa de
desumanização da população negra, enquadrando seus indivíduos como mercadoria e
remetendo os mesmos de volta à escravidão".
O anúncio repercutiu nas redes sociais
no domingo (5) e ficou no ar até segunda-feira (6). De acordo com o
MercadoLivre, ela foi removida após alerta dos próprios usuários do site. Em
comunicado na quinta-feira, o site de vendas disse que o cadastro de usuários
que infringem suas regras é removido e que está à disposição das autoridades. O
MercadoLivre declarou, ainda, que disponibiliza um botão de denúncia para que
os usuários alertem sobre conteúdos inadequados.
(Agência Brasil)
0 comentários:
Postar um comentário