O feijão, prato obrigatório da mesa
brasileira, continua caro. E este mês um pouco mais. Enquanto em maio, a média
de preço era de R$6,02, em junho o preço médio foi para R$6,23. De acordo com o
Dieese, o feijão é o item básico com maior reajuste de preço na Região
Metropolitana de Belém. Belém é a recordista nacional de aumentos desse produto, no 1º semestre de 2012.
A variação de
preço acumulada de janeiro a junho deste ano foi de quase 76%. A inflação, nesse
período, fechou em 2,32%. Nos últimos 12 meses, a alta acumulada foi de cerca de
137%, enquanto a inflação fechou em 4,92%.
Estima-se que o
paraense consuma 4,5 kg de feijão. O impacto desse consumo no salário mínimo, em junho de 2011, era
de 2,90%. Em dezembro de 2011, já representava 3,18% do salário. No mês passado,
comprometia 4,9%.
O preço do feijão varia pelos tipos. O tipo
cavalo custa cerca de R$ 5,98; o tipo carioquinha, R$ 4,45; o preto, R$ 3,25; o
jalo, R$ 6,28 e o caupi R$ 2,25. Para quem sente o reajuste no bolso, o jeito é
escolher os tipos mais baratos, como é o caso da dona de casa Maria Helena
Vieira. “Estamos escolhendo os mais em conta, como o preto e o carioquinha”,
revela.
Maria da Guia, assistente administrativas, já reduziu o
feijão de casa. “Eu pelo menos, estou diminuindo o consumo. O feijão está muito
caro”, conta. Suely Araujo, serviços gerais, concorda. “De uns três meses para cá, senti
aumentar muito”, comenta. Para a autônoma Ellen Athayde, o jeito é se conformar.
“O preço está um absurdo, mas essa é a nossa estimativa, mesmo. Eu nem reclamo”,
confessa.
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