O deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade/PA)
A última sexta-feira (13) teve como data especial o Dia
Nacional do Cego. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), 18,8% dos brasileiros apresentam algum nível de dificuldade para enxergar
ou são cegos em absoluto.
Para construir uma sociedade mais inclusiva, garantindo
os direitos, a qualidade de vida e a inclusão social dos portadores de
deficiência visual, o deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade/PA)
apresentou Projeto de Lei para a obrigatoriedade de se ter no papel moeda e nas
moedas metálicas a identificação do respectivo valor em Braile ou em outro
mecanismo que possibilite a assimilação por essa parcela da população.
“Com a aprovação da lei, poderemos propiciar a diferenciação
das cédulas de dinheiro pelos deficientes visuais e facilitar a vida cotidiana
dessas pessoas. Essa é mais uma das minhas batalhas aqui na Câmara dos
Deputados para dar mais dignidade a esses brasileiros”, argumentou o
parlamentar, autor do Projeto de Lei nº 4801/09.
Wlad ressaltou, ainda, que a Constituição Federal é clara
em afirmar a obrigação do Estado em proteger e incluir efetivamente as pessoas
portadoras de deficiências.
O método Braile
O Braile se constituiu há mais de 150 anos como linguagem
de ler e escrever utilizada pelas pessoas com deficiência visual em todo o
mundo. O método, criado em 1825 pelo francês Louis Braille, que na época tinha
pouco mais de 15 anos, foi apresentado por ele quatro anos depois. Em 1829,
Louis aperfeiçoou o modelo e publicou o primeiro manual detalhado com o seu
próprio sistema de leitura, conhecido mundialmente como “Método Braille”. Louis
Braille morreu em 1852 e deixou um importantíssimo legado para todos os
deficientes visuais do mundo.
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