Ministério da Saúde começa a enviar as doses na próxima sexta-feira
Foto: Osnei Restio / Prefeitura de Nova Odess
O Ministério da Saúde inicia o envio de 25,6 milhões de doses da
vacina contra a influenza de 2016 a partir de 1º de abril. Desse total,
quase 4,2 milhões serão para os Estados nortistas. A entrega aos
municípios, por sua vez, é responsabilidade dos estados. De acordo com a
pasta, o montante será distribuído até 15 de abril e corresponde a 48%
do total a ser enviado para a campanha deste ano.
São Paulo receberá o maior quantitativo, 5,7 milhões de doses, por
ter solicitado a antecipação da campanha de vacinação contra a gripe no
estado. Até dia 19 de março, foram registrados quase 400 casos de gripe
grave, cerca de 300 relacionados em todo o País. Cinquenta pessoas
morreram e dessas mortes, 46 tiveram relação com o H1N1. O estado de São
Paulo registrou 38 mortes.
A partir do recebimento das vacinas, os estados podem definir
estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a
vacinação da população-alvo, observando a reserva adequada do produto
para a campanha nacional. A Campanha acontece em todo o país do dia 30
de abril a 20 de maio, sendo o dia 30 de mobilização em todo o País.
O cronograma de distribuição aos estados é elaborado de acordo com a
entrega da vacina pelo laboratório produtor. As vacinas serão enviadas
em seis remessas. O Ministério da Saúde reforça que, além da vacinação, a
população deve adotar medidas de prevenção para evitar a infecção por
influenza. Medidas de higiene, como lavar sempre as mãos e evitar locais
com aglomeração de pessoas que facilitam a transmissão de doenças
respiratórias, são algumas destas medidas.
O Ministério ainda ressalta que todos os estados estão abastecidos
com o Fosfato de Oseltamivir, medicamento para tratar a doença, que
devem disponibilizá-lo em suas unidades de saúde. É importante que o
medicamento seja administrado nas 48 horas do início dos sintomas. A
Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza tem como objetivo
reduzir as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo
vírus na população alvo da campanha, como gestantes, idosos e pessoas
com comorbidades, as quais têm mais risco de adoecer.
No ano passado, a Campanha imunizou 84,3% do público-alvo,
ultrapassando a meta de vacinar 80% do público alvo, formado por 49,7
milhões de pessoas consideradas com mais riscos de desenvolver
complicações causadas pela doença.
Fonte: ORMNews