Neste início
de agosto, muitos pais e responsáveis terão que equacionar o orçamento
pós-férias com os altos preços que compõem a lista de materiais
escolares.
Segundo pesquisa do Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) feita
nas principais lojas de departamentos, livrarias, papelarias e
mercados da Grande Belém, quem tem que complementar ou mesmo renovar os
produtos escolares neste semestre terá que pagar mais caro. Os reajustes muitas vezes estão bem acima até mesmo do índice de inflação previsto para o período (cerca de 6%).
Os produtos que possuíram maior
reajuste foram: a resma de papel chamequinho A-4 (100 folhas), com
aumento de 37,59% (os preços variam de R$ 3,49 a R$ 4,50); pacote com 04
unidades de caneta BIC (reajuste de 19,30%, com preços de R$ 5,34 a R$
5,99) e gizão de cera Jumbo da Faber Castell, com reajuste de 19,01%
(preços entre R$ 5,99 a R$ 6,99).
Um dos principais itens da chamada
"cesta de material escolar", os cadernos também ficaram bem mais caros
nos últimos doze meses. Os reajustes não foram uniformes, mas ficaram
entre 7,00% a 15,00%, de acordo com o tamanho, modelo, número de folhas e
fabricante. As Mochilas ou Mochiletes também ficaram mais caras, com
reajustes que variam entre 10,00% a 15,00%. Dependendo do local de
compra, do fabricante e do personagem que encapa o produto, as mesmas
podem variar de R$ 39,90 até mais de R$ 200,00.
O Dieese/PA constatou também que, a
exemplo de anos anteriores, a quantidade de material escolar a
disposição do público nesta volta às aulas está bastante reduzida em
relação às ofertadas do inicio do ano, já que uma parte considerável dos
comerciantes não fizeram renovação de estoques para este segundo
semestre e estão aproveitando esta retomada das aulas para comercializar
as sobras de estoque do inicio do ano.
Fonte: DOL, com informações do Dieese/PA
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