Trégua humanitária começou às 8h locais e durou menos de seis horas.
Exército denunciou que um de seus soldados foi sequestrado.
O Exército de Israel anunciou nesta sexta-feira (1º) o fim do cessar-fogo que havia entrado em vigor às 8h locais (2h de Brasília) na Faixa de Gaza, sem muito sucesso, e anunciou que suas operações militares estavam em andamento no território, informou a Reuters.
O fim do cessar-fogo foi motivado, segundo o Exército israelense, pelo sequestro de um de seus soldados durante uma operação em túneis da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel.
Questionado em entrevista coletiva se o cessar-fogo havia sido cancelado, o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz das formas armadas, disse: “Sim. Estamos continuando com nossas atividades no solo”.
Duas horas depois da entrada em vigor do cessar-fogo, as sirenes voltaram a soar em Israel para avisar de um disparo de míssil perto de Rafah, e a artilharia israelense respondeu prontamente, evidenciando a crescente volatilidade da situação.
Após o anúncio israelense, as Nações Unidas pediram que os movimentos palestinos reafirmem seu comprometimento com a trégua.
Em combates nesta sexta, pelo menos 50 palestinos morreram, assim como dois israelenses.
Com uma criança no colo, menina palestina atravessa destroços de um prédio atingido por bombardeio no campo de refugiados de Burij, na região central de Gaza (Foto: Finbarr O'Reilly/Reuters)
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