Na segunda-feira (12), a Casa Branca revelou que a equipe americana é composta por cerca de 30 pessoas dos departamentos de Estado e de Defesa, bem como do FBI (a polícia federal dos EUA). O grupo inclui dez planejadores já no país e redirecionados. Além desse grupo, os EUA também enviaram missões áreas tripuladas.
Foto:Reuters TV
O governo da Nigéria tem sido criticado por sua resposta lenta ao sequestro, mas, no domingo, o presidente Goodluck Jonathan afirmou que a chegada de assistência militar e de Inteligência o deixou otimista. No próximo sábado, Jonathan participará de uma reunião de cúpula em Paris para discutir a segurança na região.
Uma fonte militar nigeriana revelou que unidades estrangeiras de combate ao terrorismo já estavam no país.
— Elas visitaram Chibok no domingo para a investigação preliminar com as nossas tropas antes de começarem plenamente a missão de resgate — disse.
Há quase um mês, 276 estudantes foram feitas reféns em Chibok, no estado de Borno, reduto do Boko Haram. Desse total, 223 meninas continuam em poder do grupo, segundo a polícia, e 53 teriam conseguido fugir. Na segunda-feira, o governador Kashim Shettima disse em comunicado que a gravação tinha sido distribuída a familiares e escolas locais, na tentativa de identificar as reféns.
Só este ano, mais de 1.500 pessoas foram mortas, apesar de um estado de emergência imposto em três estados para combater o Boko Haram.
— A brutalidade e a frequência destes ataques é sem precedentes — disse o porta-voz da Agência da ONU para Refugiados, Adrian Edwards.
Por: O Globo
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