sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Novo reajuste é autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica 

 


O reajuste na tarifa de energia elétrica começa a vigorar hoje (7) no Estado do Pará. Os novos valores devem afetar cerca de 2,1 milhões de clientes das Centrais Elétricas do Pará (Celpa), em 144 municípios. Para os consumidores residenciais de baixa tensão o reajuste será de 6,30%, já para aqueles de média tensão será de 7,47% e para a indústria (alta tensão) de 10,22%. Este novo aumento denominado revisão tarifária é autorizado a cada quatro anos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) após analisar os custos, que envolvem a compra de energia e os encargos, e os investimentos realizados pela concessionária. Este é o quarto reajuste autorizado pelo governo federal no Pará dentro de aproximadamente um ano. A agência reguladora também autorizou reajustes em outros estados do Brasil.
Segundo o diretor de relações institucionais da Celpa, Mauro Chaves, a revisão tarifária tem o objetivo de equilibrar as contas para que a concessionária possa prestar um bom serviço para a população. A última revisão tarifária no Estado ocorreu no ano de 2011. Essas revisões substituem o reajuste anual a que as distribuidoras têm direito avaliados pela Aneel. “Será tanto para o pagamento dos encargos setoriais com a compra de energia, quanto para operação, manutenção e os investimentos necessários para a melhoria e qualidade do fornecimento”, ressaltou.
Em 2015, devido ao forte aumento das despesas no setor elétrico, a Aneel também promoveu uma revisão extraordinária das tarifas, que começou a valer em março com o valor médio de 3,6% para a Celpa. No início do ano, também foi aprovada a taxa extra da bandeira tarifária que cobra valores adicionais dependendo da geração de energia em todo o País. Desde janeiro, a bandeira vermelha em vigor aumenta R$ 5,50 a mais para cada 100 KWh consumido. E em agosto do ano passado, ocorreu o maior aumento na conta com o reajuste anual ordinário que chegou a 36,41% para a indústria e 34,4% para as residências.
“Nos eventos que ocorreram anteriormente, na revisão tarifária extraordinária todo o percentual de 3,6% foi simplesmente para cobrir os custos de aquisição de energia e a elevação dos encargos setoriais, nada daquilo se destinava a operação, manutenção ou investimento da Celpa. Da mesma forma as bandeiras tarifárias, elas visam justamente cobrir o aumento dos custos que nós tivemos na geração de energia”, explicou. Chaves relembrou que há dois anos o Brasil passa por uma crise nos reservatórios das usinas elétricas, obrigando o país a ativar as usinas térmicas que possuem um preço mais alto na geração de energia.
Mesmo com os constantes reajustes o consumo no Estado do Pará tem se mantido com a mesma média. No Brasil, há uma redução de energia elétrica de aproximadamente 2%. A Celpa informou que também buscado incentivar os consumidores a reduzir o consumo com programas sociais que trocaram 20 mil geladeiras e 190 mil lâmpadas para os consumidores de baixa renda e uma campanha publicitária para a racionalização do consumo. “Para nós interessa que o consumidor não desperdice essa energia, que ele faça a utilização racional”, diz.
Na avaliação de Chaves, a situação pode se amenizar se no futuro algumas obras de usinas hidrelétricas como Belo Monte no Pará, Santo Antônio e a interligação com Parques Eólicos forem realizadas. “É claro que com isso a situação pode amenizar, mas quem pode dizer melhor são os órgãos de planejamento do setor elétrico que estão com a visão global, porque nós estamos com a nossa atividade voltada para a distribuição no âmbito do Estado do Pará”, confirmou.



Fonte: Portal ORM

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