segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Motim chegou ao fim por volta das 10h30 desta segunda-feira (20).
Rebelião teve início no domingo (19); dois agentes eram mantidos reféns.

 Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) auxiliou nas negociações com os rebelados (Foto: Ádryla Fernandes/Sindarspen)Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) auxiliou nas negociações com os rebelados (Foto: Ádryla Fernandes/Sindarspen)

 

Após 17 horas, a Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) anunciou o fim da rebelião na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), no norte do Paraná. O motim começou na tarde de domingo (19) e terminou por volta das 10h30 desta segunda-feira (20). Os dois agentes penitenciários que eram mantidos reféns foram liberados, de acordo com a Polícia Militar (PM). Eles receberam atendimento médico no local, mas não estão feridos, ainda conforme a polícia.
Ainda de acordo com a Seju, 20 presos serão transferidos, sendo 8 para a Região Metropolitana de Curitiba, 8 para Londrina e mais 4 para Foz do Iguaçu. As transferências devem ter início no começo da tarde desta segunda-feira, conforme a Seju.
A secretaria informou que a confusão começou com um motim de sete presos, mas se estendeu ao longo das horas e outras galerias do presídio foram abertas. A Seju informou que 57 presos ficaram rebelados.
 
Rebeliões constantes
O ano de 2014 tem sido marcado por diversas rebeliões no Paraná. Desde o início do ano,  presos se rebelaram 22 vezes em várias cadeias e penitenciárias do estado. O período mais violento foi entre agosto e setembro. Em menos de um mês, cinco motins foram registrados.

No fim de agosto, detentos da Penitenciária Estadual de Cascavel, no oeste do estado, fizeram um motim que durou 45 horas e deixou cinco pessoas mortas e muita destruição na unidade. O espaço não estava superlotado antes da rebelião, mas foi preciso transferir mais de 800 presos, devido à destruição das celas e corredores.
A última rebelião que ocorreu no estado foi no dia 13 de outubro na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), na região central, e durou 48 horas. Treze agentes penitenciários e diversos detentos foram feitos reféns. Ao todo, oito pessoas ficaram feridas, sendo cinco presos e três agentes penitenciários.




Fonte: G1
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