Polícia diz que criança apresentava sinais de asfixia.
Crime ocorreu em São Miguel do Guamá.
Kamila Cristie Ramos de Lima será presa assim que receber alta do
hospital e Washington Maurício Gomes Matos já está preso (Foto: JR
Avelar)
O corpo de um bebê recém-nascido foi encontrado enterrado em um ramal
no município de São Miguel do Guamá, no nordeste do estado, na última
terça-feira (29). Segundo a polícia, os pais foram presos na noite desta
quarta-feira (31) e confessaram ter enterrado a criança enrolada em uma
colcha de cama.
De acordo com informações do delegado Ronaldo Lopes, da delegacia local, caçadores encontraram o recém-nascido no ramal do Curuçazinho, distante cerca de 30 km da sede da cidade. "Eles vieram até a delegacia e denunciaram. Acionamos a perícia de Castanhal para fazer a perícia e a remoção do cadáver e identificarmos a causa da morte. O corpo apresentava sinais de asfixia e traumatismo craniano", declarou.
Os pais foram presos durante a investigação do crime. Na última quarta, a mãe do bebê foi até o hospital municipal ainda com vestígios da placenta e do cordão umbilical. "Ela disse aos médicos que tinha perdido o filho em um aborto espontâneo, mas os médicos perceberam que ocorreu um parto normal e comunicaram a delegacia", pontuou o delegado.
A jovem de 23 anos é estudante do curso de pedagogia, assim como o pai, que é casado. Ela teria dito, em depoimento, que cometeu o crime em um ato de desespero devido a relação ser extraconjugal.
"Ela chamou o pai da criança e ele levou o corpo enrolado na colcha dentro de uma sacola em uma moto para o ramal. Ela nega que tenha matado a criança, disse que cortou o cordão umbilical, enrolou no lençol para que ninguém ouvisse o choro e que acha que o bebê morreu assim. O pai confessa que foi chamado e que viu o corpo quando chegou na casa dela, e que levou para enterrar no ramal", informou o delegado.
A mulher foi presa ainda no hospital e o homem na residência dele. O casal foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O homem foi encaminhado para o presídio de Americano, em Santa Isabel do Pará e a mulher para o Centro de Recuperação Feminino em Ananindeua, ambos na região metropolitana de Belém. Nenhum dos envolvidos tem antecedentes criminais.
Fonte: G1 Pará
De acordo com informações do delegado Ronaldo Lopes, da delegacia local, caçadores encontraram o recém-nascido no ramal do Curuçazinho, distante cerca de 30 km da sede da cidade. "Eles vieram até a delegacia e denunciaram. Acionamos a perícia de Castanhal para fazer a perícia e a remoção do cadáver e identificarmos a causa da morte. O corpo apresentava sinais de asfixia e traumatismo craniano", declarou.
Os pais foram presos durante a investigação do crime. Na última quarta, a mãe do bebê foi até o hospital municipal ainda com vestígios da placenta e do cordão umbilical. "Ela disse aos médicos que tinha perdido o filho em um aborto espontâneo, mas os médicos perceberam que ocorreu um parto normal e comunicaram a delegacia", pontuou o delegado.
A jovem de 23 anos é estudante do curso de pedagogia, assim como o pai, que é casado. Ela teria dito, em depoimento, que cometeu o crime em um ato de desespero devido a relação ser extraconjugal.
"Ela chamou o pai da criança e ele levou o corpo enrolado na colcha dentro de uma sacola em uma moto para o ramal. Ela nega que tenha matado a criança, disse que cortou o cordão umbilical, enrolou no lençol para que ninguém ouvisse o choro e que acha que o bebê morreu assim. O pai confessa que foi chamado e que viu o corpo quando chegou na casa dela, e que levou para enterrar no ramal", informou o delegado.
A mulher foi presa ainda no hospital e o homem na residência dele. O casal foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O homem foi encaminhado para o presídio de Americano, em Santa Isabel do Pará e a mulher para o Centro de Recuperação Feminino em Ananindeua, ambos na região metropolitana de Belém. Nenhum dos envolvidos tem antecedentes criminais.
Fonte: G1 Pará
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